segunda-feira, 11 de julho de 2011

HIPOCRISIA


Noite sem estrelas, aquele ar sombrio
das madrugadas de sexta feira 13...
 Monstruosas criaturas
Matam os humanos que ainda existem
Aniquilam-se uns os outros
Disputam quem uiva mais alto
Quem possui mais ouro
Por que esse comanda...
Meu peito arde
Minha boca treme, o ar parece faltar
Mesmo assim sinto-me num estado de plenitude
Slimmmm
Como num passe de mágica
O sol nasce e brilha...
Como sempre o astro rei
limpa a terra dos ácaros
As crianças brincam de roda
A face das pessoas resplandece
Um sorriso de estupenda alegria
As grades caíram
As janelas estão abertas
Ninguém morre ninguém mata...
Não há sofrimento, nem pranto, nem dor
Reina a felicidade e o amor
Calma, tranqüilidade
Libertas as almas dos monstros
Eles buscam o perdão
Viajo como um pássaro que bate asas em plenitude
Que aos poucos descobre o quão bom é viver
Vê mais longe a gaivota que alcança os maiores vôos
A totalidade está próxima, o êxtase da fantasia...
Mas...
As asas estão fracas o vôo se torna lento...
Começo a cair...
As crianças somem as armas voltam
O som da harpa se transforma em gritos
Isso por que meus olhos se abriram,
A realidade do mundo veio á tona...
Mais uma vez o sonho acabou
É hora de sair para a guerra...

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