Ao indagarmos
jovens sobre o que é politica, respostas como: “eu odeio politica”, “politica
não me interessa”, “é só roubalheira” são frequentes. A questão é que muitos
que se dizem políticos, a utilizam para satisfazer interesses pessoais e
financeiros, ao invés de prezar pelo bem comum e da coletividade, sim isto é
errado, mas a partir do momento em que preferimos não nos envolver, estamos dando
margem para que os políticos que tanto criticamos permaneçam em suas posições
privilegiadas, com o consentimento da sociedade que reclama do Estado, mas
estagna-se diante da ação necessária.
A inserção da
juventude na Política é de extrema importância para renovar quadros, trazer
novas ideias e construir um novo caminho. Não podemos ficar omissos, temos que
acreditar que o movimento das juventudes organizadas pode realmente de fato ser
fator principal numa mudança do País.
Se as pessoas
que se julgam honestas e preocupadas com a coletividade não buscam o melhor
para a sociedade em que estão inseridas, o jogo político permanece estático e,
“como num tabuleiro de xadrez, as peças são movidas seguindo as regras
seculares do espetáculo, e outras aguardam as próximas regras propostas em
pactos e disputas de poder” (WEBER). Outras, ainda, permanecerão imóveis
espectadores da própria vida social, marginalizados da humana consciência
política.
Por isso, é
fundamental que os jovens se organizem, participem diretamente da política e
pratiquem a democracia participativa.
O Jovem seja
ele de direita ou esquerda, independente da sua ideologia, do partido em que
esteja não pode ficar ausente das discussões que envolvem nosso futuro.
A
questão não é se o sistema capitalista não favorece a reflexão critica
politica, nem que grande parte dos políticos são corruptos, a questão é vamos continuar imóveis
espectadores da própria vida social, deixando que os outros decidam por nós?